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Western Americano – Uma história de terra, sangue e ambiguidade

Não existe género cinematográfico mais Americano do que o Western.

 

Através dos seus mecanismos, sons, imagens e protagonistas, encerra-se a mitologia histórica dos Estados Unidos da América, desde a formação da sua identidade enquanto nação até ao surgimento de uma simbologia social e cultural que se perpetuou até aos nossos dias.

Da sua riqueza visual e temática, a exploração e o povoamento do deserto Americano são elementos primordiais e recorrentes do género. Seja motivado por perspectivas comerciais [O Rio Vermelho (1948, Howard Hawks)], a busca de riqueza [A Terra das Mil Aventuras (1960, Henry Hathaway)] ou pela necessidade de repor ordem e progresso a todo o custo [A Última Caravana (1956, Delmer Daves)], o incessante fluxo (i)migratório das personagens do Western, indissociável de uma noção de expansão territorial, é inegável símbolo, deliberado ou não, daquilo que a História designou de “Imperialismo Americano” — ou, por outras palavras, o Oeste converteu-se, também no Cinema, na “Terra Prometida” do povo Americano.

in Take 42 – Leia aqui o artigo completo

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