Quando Bill Haley cantou “One-two-three o’clock, four o’clock rock”, estava a declarar que era tempo para uma nova revolução musical no cinema.
A música “Rock Around the Clock”, de Bill Haley & His Comets, durante os créditos iniciais de Sementes de Violência (1955) é conhecida como a primeira música rock a ser usada no cinema.
Foi nos anos 50 que uma nova personagem começou a aparecer no grande ecrã. Não era adulto, nem criança e vivia cheio de problemas e crises existenciais. Nicholas Ray chamou-o Fúria de Viver (1955) e retratou esta juventude que ouvia musica mais barulhenta, tinha problemas em relação ao mundo e necessitavam de auto-afirmação. Vestiam jeans, t-shirt branca e blusão de cabedal, como podemos ver em James Dean, no já citado filme de Nicholas Ray ou Marlon Brando em O Selvagem (1953).
Mas nenhum destes filmes acima referidos era do género musical.
Os primeiros musicais rock propriamente ditos, embora também possam não ser considerados como tal, reportam à segunda metade dessa década de 50, com a entrada em cena de Elvis Presley com Ama-me Com Ternura (1956) e até ao final dessa década faria mais três filmes, Ritmo no Coração (1957), O Prisioneiro do Rock and Roll (1957) e Balada Sangrenta (1958).
De 1956 a 1969, Elvis entrou em 31 filmes. E desses, O Prisioneiro do Rock and Roll (1957) foi talvez o seu momento mais marcante no cinema. (…)
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