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Música no cinema – Entrevista a Jorge Moniz

Jorge Moniz está a terminar o doutoramento em artes na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa desenvolvendo o tema da significação musical no cinema. Músico ligado a várias áreas com incidência no Jazz, tem na sua discografia obras como “Inquietações” ou “Deambulações” e responsável pela criação da música de alguns filmes, falou com a Take Cinema Magazine sobre a sua percepção do cinema e a forma como aborda a música nos filmes.

 

É melhor criar a banda sonora de um filme baseando-se numa ideia ou em imagens do mesmo?

É uma conjugação de factores: regra geral devemos basear-nos no que vemos e depois, a partir daí vem-nos à ideia coisas que se calhar já passaram antes pela nossa cabeça. Esta é uma hipótese, mas a criação é sempre um processo aberto. Pode haver referências e muitas variantes, nomeadamente as ideias ou sugestões do realizador. O ponto de partida é assim sempre um pouco vago.

No meu caso quando começo a trabalhar num filme o primeiro visionamento é sempre sem som, só mesmo a imagem dado a música poder ter um papel narrativo, Vê-lo desta forma pode vir a dar ideias posteriormente. Os visionamentos seguintes já são com som. (…)


in Take 45 – Leia aqui o artigo completo
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