O filme Mulher-Maravilha (Wonder Woman) acaba tendo como pano de fundo a fé na humanidade totalmente restabelecida e eu saí do cinema com a fé reposta nos heróis da D.C.
Esta Mulher-Maravilha tem tudo o que se quer num bom filme de heróis. A rebeldia, a descoberta de um propósito, o grupo de amigos que não se enquadram, a ira, o abandono, a redenção pelo amor, a ressurreição, a luta do bem contra o mal e o encontro do verdadeiro eu.
Tem uma história, tem uma personagem a crescer e tem humor, lutas bem coreografadas e um look de animação delicioso. Se já tinham desistido dos filmes de heróis peço-vos que dêem à Wonder Woman uma oportunidade e tenho a certeza que não ficaram arrependidos.
As perspectivas para o Wonder Woman eram bastante positivas no seguimento do Superman vs Batman (sou só eu que adoro o Batman desfeito do Ben Affleck? Deve ser por já ter feito os 40 anos e entender tão bem a desilusão com o mundo que ele transmite). O aparecimento da Wonder Woman no final do filme prometia perspectivas muito felizes para esta nova vaga de filmes com os heróis D.C. E se prometeu cumpriu.
A escolha de Gal Gadot foi acertada para o papel e ela encarna perfeitamente esta deusa que além de pôr todos a suspirar não dá tréguas numa luta.
Na primeira parte do filme vemos o crescimento de Diana (Wonder Woman) na ilha das Amazonas e deixem-me por favor falar sobre as Amazonas.
Se todo o filme respira super-heróis, esta primeira parte mistura o misticismo dos deuses, lutas perfeitamente coreografadas (e levemente inspiradas no 300), um guarda-roupa fenomenal, uma fotografia que recria um ambiente de paraíso (obrigado CGI estiveste muito bem aqui), actrizes deliciosas (alguém tem dúvidas que a Robin Wright podia ser a melhor guerreira das Amazonas?) para criar um universo imaginário credível. Aliás, eu estou totalmente disponível para ver um filme totalmente com as Amazonas. Senhores da Warner pode ser com a guerra entre as Amazonas e Ares, obrigada.
Depois segue-se o encontro da Diana (Wonder Woman) com o seu destino. Tendo como pano de fundo a guerra que vai pôr fim a todas as guerras, vemos a personagem a ser criada cena a cena, camada a camada. Uma mistura deliciosa de drama, humor e violência. Para isso contribuem os heróis improváveis Charlie (Ewen Bremner), Chief (Eugene Brave Rock), Sameer (Saïd Taghmaoui) e claro, o apaixonado Steve Trevor (muito bem o Chris Pine diria até que acima da média 😉 ).
Deus Ares, o grande vilão desta história moves in misterious ways e isso dá-lhe um encanto diferente, só fiquei mesmo com pena da personagem da Doctor Poison não ter sido mais explorada, tem bastante potencial.
Tem erros, clichés e previsibilidade mas consegue encantar, divertir, comover e fazer-nos acreditar em pessoas e em heróis.
Diana, Wonder Woman pode não ser a Princesa do Povo mas é sem dúvida a minha princesa.
Review overview
Summary
Tem uma história, tem uma personagem a crescer e tem humor, lutas bem coreografadas e um look de animação delicioso. Se já tinham desistido dos filmes de heróis peço-vos que dêem à Wonder Woman uma oportunidade e tenho a certeza que não ficaram arrependidos.
Ratings in depth
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Argumento
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Interpretação
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Produção
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Realização