A cientista Elizabeth Shaw está perante a maior descoberta de sempre, que poderá explicar a origem da raça humana. A bordo da nave Prometheus, Shaw viaja para outro planeta à procura das nossas origens, deparando-se com um perigo inimaginável.
Ridley Scott regressa ao género da ficção científica e à saga Alien com este Prometheus, uma prequela que pretende também ser uma história separada, explicando em parte a origem dos Xenomorphs, os lendários e aterradores seres da saga. Scott pega então num argumento de Damon Lindeloff (Perdidos) e acaba por criar uma obra muito similar a In The Mountain of Madness, de H.P. Lovecraft, criando aqui uma mitologia muito própria, com possíveis deus à mistura e uma forte componente religiosa na forma dos Engenheiros. E o filme de Scott acaba por se perder um pouco com tais ideias, onde tentam fazer desta criação algo maior do que deveria ser.
Scott pega num leque de actores de luxo e utiliza-os bem: Michael Fassbender é o andróide e perigoso David, Noomi Rapace é Shaw e, pelo meio, encontramos nomes como Charlize Theron (a fria vilã de serviço), Idris Elba, Patrick Wilson e Guy Pearce. Quem consegue roubar as atenções é Fassbender como o andróide com duplas intenções.
Prometheus é um tipo de ficção científica muito inspirada nos filmes dos anos 70, pelos seus temas complexos e aspecto visual. Mesmo com os seus defeitos e ambições demasiado altas, acaba por ser uma entrada interessante no universo Alien.
Prometheus foi um sucesso comercial e que conseguiu encontrar um bom apoio critíco. No entanto, o seu lado religioso não foi do agrado de muitos fãs. Como tal, Scott decide mudar as suas ideias para a sequela e voltar mais origens em Alien Covenant, apesar de continuar a história de David e Shaw.