200 anos após a morte de Ellen Ripley, esta volta à vida em forma de clone, num projecto cientifíco que tem o intuito de recriar a raça dos xenomorfos, os seres que aterrorizaram Ripley em vida, e torná-los em armas. Com o seu ADN misturado com o do ser extra-terrestre, Ripley ganha uma forte ligação com os seres.
Depois de Ridley Scott, James Cameron e do então estreante David Fincher realizarem os capítulos anteriores da franquia, chegamos ao quarto filme, desta vez com o francês Jean-Pierre Jeunet a liderar o projecto. Jeunet, autor de obras com grande poder visual, aplica aqui o seu toque, dando ao filme um aspecto diferente dos anteriores. Alia-se a um argumento da autoria de Joss Whedon (quase em início de carreira) e é aqui que se encontra o ponto fraco: apesar do humor negro, a história não surpreende e acaba por cair em aspectos que a saga já havia tocado, nomeadamente o perigo da companhia por detrás das acções dos humanos e o perigo do ser extra-terrestre ir para o planeta Terra. Mesmo assim, Jeunet consegue dar aqui um ritmo quase frenético, com cenas de acção interessantes e violência por todo o lado. Sigourney Weaver regressa como a modificada Ripley, com Winona Ryder e Ron Perlman a seu lado.
Alien: O Regresso peca pelo argumento e pelo terceiro acto relativamente fraco. No entanto, acaba por ser uma experiência algo diferente dos capítulos anteriores, um filme de ficção científica, terror e acção divertido que acaba por servir (pelo menos, até ao momento) como o capítulo final de Ellen Ripley.
Alien: O Regresso tornou-se no filme menos lucrativo da saga, apesar do sucesso a nível internacional. Visto por muitos como o filme mais fraco da franquia, ficou como o filme final,da saga até à estreia de Prometheus, a espécie de Spinoff/ prequela da saga, que marcaria o regresso de Ridley Scott ao género. No entanto, o nome Alien só volta ao título com Covenant, sequela de Prometheus, que estreia agora (vamos esquecer os Alien Vs. Predador). No entanto, continuamos sem uma continuação para a saga de Ellen Ripley, uma (senão, a maior) heroínas da História do Cinema.